quinta-feira, 28 de abril de 2011

Rubens de Falco

Rubens de Falco
Rubens de Falco (Rubens de Falco da Costa), ator, nasceu em São Paulo, SP, em 19/10/1931, e faleceu na mesma cidade, em 22/02/2008. Mais conhecido pela interpretação do vilão Leôncio Almeida, na novela televisiva de sucesso internacional, A Escrava Isaura, era neto de italianos e foi educado na cidade natal, começando a assistir espetáculos teatrais aos 14 anos.

Iniciou sua carreira (1951) estreando a peça Ralé, de Gorki, no Teatro Brasileiro de Comédia e Antígona, de Sófocles, sob a direção de Adolfo Celli. Participou das atividades do grupo Os Jograis de São Paulo (1955), ao lado de nomes como Armando Bogus, Rui Afonso, Italo Rossi e Felipe Wagner. 

Integrou o elenco de várias peças teatrais, inclusive da montagem original de Os Ossos do Barão (1963), de Jorge Andrade, ainda no TBC. Seu reconhecimento definitivo de crítica e público veio quando começar a atuar na televisão, sendo freqüentemente escalado para papéis em telenovelas. 

Estreou em Maria Antonieta (1961) e atingiu o auge na primeira versão da novela Escrava Isaura (1976), em que a atriz Lucélia Santos viveu a personagem título da novela, e ele ficou consagrado como o grande vilão da teledramaturgia brasileira. 

Outras participações marcantes em telenovelas de sucesso foram em A Rainha Louca (1967), A Última Valsa (1969), O Grito (1975), O Astro (1978), A Sucessora (1978), Gaivotas (1979) e interpretou o famoso Barão de Araruna na primeira versão da novela Sinhá Moça (1986). 

Também trabalhou na segunda versão de Escrava Isaura, na Rede Record (2004), então no papel de Comendador Almeida, o pai do vilão Leôncio. Participou também de Brida, baseada na obra de Paulo Coelho, pela extinta TV Manchete. 

Além da Globo, ao longo da carreira autuou na redes de televisão Tupi, Excelsior, Bandeirantes, SBT e Record, participando de mais de 20 novelas e de algumas minisséries para TV, entre elas Os Maias (1979), Padre Cícero (1984), Grande Sertão: Veredas (1985) e Memorial de Maria Moura (1994), seu último trabalho no gênero. 

No cinema estreou em uma pequena ponta no filme Apassionata (1952), de Fernando de Barros, pela lendária Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Esta estréia foi seguida de participações em mais de 30 filmes, entre eles Floradas na Serra (1954), O capanga (1958), Essa Gatinha é Minha (1966), A Difícil Vida Fácil (1972), Coronel Delmiro Gouveia (1978), Pixote, a lei do mais fraco (1981) e Monge e a Filha do Carrasco (1996). Seu último trabalho foi como o deputado Ernesto Alves em Fim da linha, longa-metragem de Gustavo Steinberg com estréia nos cinemas depois de sua morte. 

Solteiro, sem filhos e sofrendo com os graves problemas de saúde, depois de uma parada cardíaca provocada por uma embolia, morreu aos 76 anos, no Centro Integrado de Atendimento ao Idoso - CIAI, no Morumbi, em São Paulo, mesmo local onde, cerca de dois anos atrás, fora hospitalizado para tratar de problemas decorrentes de um acidente vascular cerebral e do qual nunca mais havia se recuperado. O corpo do ator foi velado e enterrado no Cemitério da Consolação, em São Paulo.

Fontes: Wikipedia; http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RubdFalc.html.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro
Fernanda Montenegro (Arlette Pinheiro Esteves da Silva), atriz de teatro, cinema e televisão, nasceu no Rio de Janeiro em 16/10/1929. Descendente de portugueses e italianos, é filha de uma dona de casa e de um mecânico da Light. O nome "Fernanda" foi escolhido por ela, por ter uma sonoridade que remetia aos personagens de Balzac ou Proust. "Montenegro" veio de um médico homeopata que era amigo da família.

Por volta dos 15 anos, ainda no colégio, Fernanda começou a trabalhar como locutora e atriz de rádio-teatro na Rádio Ministério da Educação e Cultura, onde passou a fazer traduções e adaptações de peças literárias para o formato de radionovelas. Para completar o orçamento, dava aulas de português para estrangeiros na mesma escola de idiomas em que aprendia inglês e francês.

Iniciou sua carreira no ano de 1950, na peça "Alegres Canções nas Montanhas", ao lado daquele que seria seu marido por toda a vida, Fernando Torres.

Sua estréia em cinema se dá na produção de 1964 para a Tragédia Carioca de Nelson Rodrigues, "A Falecida", sob direção de Leon Hirszman.

Além de ter sido cinco vezes premiada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo e de inúmeros outros prêmios em teatro e cinema, ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz e concorreu ao Óscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de Melhor atriz em filme dramático pelo filme "Central do Brasil" de Walter Salles. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano (Los Angeles Film Critics Award, National Board of Review Award).

Em televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel, telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo.

Fontes: Wikipedia; Biografia UOL - Teatro.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Álvaro Moreira

Álvaro Moreira (Álvaro Moreira da Silva), poeta, jornalista, letrista e teatrólogo, nasceu em Porto Alegre RS, em 23/11/1888, e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 12/10/1964. Concluiu curso na Faculdade de Ciências e Letras, de São Leopoldo RS, em 1907, lançando no ano seguinte seu primeiro livro de poesias simbolistas.

Transferiu- se nesse ano para o Rio de Janeiro, onde, em 1912, recebeu o diploma de bacharel em direito. Realizou intensa atividade jornalística, tendo dirigido as revistas Para Todos, Ilustração Brasileira e Fon-Fon.

No fim da década de 1920 aproximou-se do teatro de revista, fundando em 1927, com Joraci Camargo e outros, o Teatro de Brinquedo. Escreveu, entre outras, a peça Adão, Eva e outros membros da família, ainda em 1927.

É autor de algumas letras, como Mamãezinha que estás no céu, A menina quer saber, Realejo e Bahia, todas com música de Hekel Tavares.

Dirigiu a Companhia de Arte Dramática, em 1937. Em 1945 passou a trabalhar como radialista na Rádio Globo e posteriormente, participou da produção do programa Rio, Eu Gosto de Você, na TV-Rio. Foi membro da Academia Brasileira de Letras.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.